sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Aquele abraço


"De repente deu-me vontade de um abraço

uma vontade de entrelaço, de proximidade,

de amor, de saudade, de amizade.

Talvez um aconchego que enfatize a vida

e amenize as dores, os rancores, os amores.

Deu vontade de poder rever saudade de um abraço,

de um carinho, de um amasso.

Sei la...so sei que me deu vontade desse abraço!"

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

"Vamos de mota?!" Perguntou ele incrédulo a olhar para aqueles objectos que ela trazia na mão, aqueles que apertam a cabeça e não deixam ouvir bem. O sorriso dela bastou para lhe responder, ele sabe bem como ela adora passear de mota! Ao contrário dele que fez cara de como se fosse para a forca. "Não tenhas medo, vou devagar, anda!" As palavras dela tranquilizaram no mas por outro lado havia um bixinho que não o deixava ir descansado. Ele subiu para a mota e agarrou-se a ela com alguma força, talvez com medo de ficar para trás ou pelo simples facto da situação em si não o deixar a vontade, ela passou-lhe com a luva áspera pelas mãos tentando tranquiliza-lo. Ao contrário da condução que ela costuma fazer, foi uma viagem calma, dava bem para trocarem algumas palavras, mas por algum motivo cada um so pensou para si. Chegados ao destino ele desceu daquele meio de transporte que lhe parecia tao inseguro para uma pessoa quanto mais para duas, o peso que saiu de cima da mota foi o mesmo que saiu de cima dele assim que acentou os pés no chão. Ela tirou o capacete e voltou a sorrir, como confirmação de que a viagem tal como tinha dito tinha corrido bem. Ele retribuiu o sorriso mostrando aquela covinha na bochecha de que ela acha tanta graça! O tempo passou bem rápido, no meio de gargalhadas, conversas, piadas até momentos de de algum silêncio a olhar sabe-se lá para onde...quando se aperceberam começava a escurecer e a ficar um frio nada confortável, estáva na hora d voltar. Lá seguiram os dois, ele bem mais a vontade a sentir o fresco na cara e a ver as luzes que já se faziam notar na rua. De novo ao local de partida ele sorriu-lhe e agradeceu-lhe aquele bocado tão bem passado que ela lhe havia proporcionado, embora não tivesse sido nada de mais foi agradável e sem dúvida para repetir, dessa vez sem receios!
Porque há certos momentos que valem a pena repetir, não tendo estes que ser algo de outro mundo, mas apenas sentidos!